segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Ponte dos Boiadeiros caiu...
... é mentira!
Mas um dia, muito em breve, será verdade!

Não estou acreditando: vamos assinar atestado de incompetência e descaso por não conseguirmos salvar uma ponte que faz parte da história de nossa cidade? Os italianos conseguem manter uma torre torta há séculos e nós não conseguimos segurar uma pequena ponte que está caindo... Caindo a olhos nus. Diariamente. E ninguém faz nada.
Dizem que a culpa é falta de verba. Pra mim, o que falta é verbo.
Que a prefeitura não tem verba pra obra de recuperação da obra, isso é óbvio. Falta é verbo para correrem atrás de emendas, fundos perdidos, apoio da iniciativa privada e da população. Faltam interesse e vontade política para que a ponte seja salva.
Por que não procurar o Exército e pedir ajuda ao Departamento de Engenharia e Construção (DEC)? Por que não fazer “uma vaquinha” com empresários e população e salvar a coitada da ponte? É caro? É complicado? Onde estão os orçamentos? Quem já os fez? O Zezinho Guerreiro afirma que com no máximo 50 mil ele ergue a ponte. Por que não acreditar nele?
Como os vereadores que passam todos os dias por ali não se comovem ao verem parte de nossa história indo por água abaixo?
Sei que existem coisas para serem feitas em nossa cidade tanto quanto ou mais importantes do que “salvar uma velha ponte”. Mas ela é nossa história; gostando ou não, concordando ou não, a Ponte dos Boiadeiros faz parte da história de Três Corações.
Estava “fuçando” em meus alfarrábios e vi um texto que publiquei em jornais e li nas rádios no ano de 2.001 pedindo socorro pra ponte. Desde lá venho tentando com os prefeitos para que eles deem um jeito naquilo lá. Mas parece que, por não serem nativos, não se incomodam com o desabamento de nossa história...
Por favor: respeitem nosso passado. Tentem. Inventem. Arregacem as mangas. E não deixem a Ponte dos Boiadeiros ser literalmente tombada.

“Peléjando eu tava
Peléjando continuo!”

Fernando Ortiz
ortiz2008@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário